Sabe-se lá porquê sempre tive um fascínio pelo Liverpool, como se essa coisa irracional e apaixonada que é a fé clubística se explicasse. Muito provavelmente tudo teve origem na fabulosa equipa dos anos oitenta, mais ou menos na altura a partir da qual comecei a ter memórias futebolísticas.
Mas o quando e o porquê pouco importam, até porque na verdade é mais que uma mera simpatia futebolística, porque essas são temporárias e limitadas a uma equipa e a uma época específicas (como a que tenho Barcelona do Cruyff ou o Ajax do Van Gaal). Com o Liverpool é diferente, é a “clubite” sentir aquele aperto nos grandes jogos, como nas finais memoráveis com o Aláves ou o Milan, e estar sempre com a equipa por muito mal que jogue, e esta época tem sido pródiga em momentos menos bons.
O importante é que sou adepto assumido, ao ponto de um dos meus objectivos de vida ser assistir a um jogo do Liverpool no Spion Kop, a mítica bancada de Anfield Road; havendo apenas uma razão para não estar atrás da equipa e o jogo de hoje para a reconvertida Taça UEFA é essa razão:
anchorite 